Thursday, November 29, 2007

Cansada...

Cansada…
Sinto-me cansada,
Cansada da minha teimosia, da minha estupidez
em acreditar que pode acontecer
Cansada de viver na ilusão dos teus silêncios
Porque uns destroem pela espada, pela fúria,
e outros pelo amor,
Tu destróis pelo silêncio, pelo mistério…
Não vês que estou cansada?
Cansada deste corpo, desta cidade mesquinha
Cansada que todos me amem excepto tu,
Cansada que todos se rendam a mim excepto tu
Cansada da tua indiferença, cansada do teu cansaço
Estou cansada de me deixar levar, cansada de cair em abismos
Cansada do teu medo, da tua indefinição
Estou farta que não me olhes como eu sei que desejas olhar,
Estou cansada que me respeites tanto
Que me aches linda
Mas não ouses tocar-me
Porque teimas em deixar o tempo passar????
Há coisas maravilhosas neste lugar que é só meu,
Coisas que tenho para te mostrar
Esse estúpido sentimento a que chamam amizade estraga tudo
Só queria que deixasses o amor prevalecer…
Mas este Inverno não será, e o outro também não
E então essa História que acaba sem começar
É só uma história
Um conto de encantar
Que em breve será memória…


Terça-feira, 5 de Dezembro de 2006,2h50
Este poema é para ti, menino dos olhos castanhos e de alma cinzenta e triste.

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